terça-feira, 30 de outubro de 2012

Punção venosa periférica


A punção venosa periférica é um dos procedimentos mais executados pela equipe de enfermagem, trata-se de um procedimento essencial para o atendimento a qualquer paciente, desde coleta de exames laboratoriais em ambulatório como infusão de medicamentos em atendimento a PCR e outras emergências. 

A primeira escolha para a punção venosa é a fossa cubital por apresentar veias periféricas de maior calibre e melhor visualização, bem utilizada em coleta de exames ou punções de emergências, já não tão bem aproveitadas para a manutenção de acessos periféricos a pacientes com necessidade de longa permanência do acesso, sendo assim devemos nos atentar e conhecer novos e melhores locais de punção seguindo a anatomia circulatória. 

Locais possíveis para punções venosas: as ilustrações a seguir mostram as localizações anatômicas de veias que podem ser utilizadas para a punção venosa periférica. Os locais utilizados com maior freqüência estão no antebraço, seguidos pelos locais na mão. Tenha em mente que o uso das veias da perna aumenta o risco do paciente para a tromboflebite, e jugulares o risco de punção arterial seguindo por complicações dessa região como gânglios e artérias.
Veias jugulares ( punção de risco)
Veias do Braço em destaque na cor azul
Classificação das veias periféricas Procedimento 
  • Lavar as mãos e preparar o material.
  • Orientar o paciente sobre o procedimento e a necessidade da realização. 
  • Aproximar o material ao paciente e ajustar apoio de braço conforme altura do mamilo do paciente. 
  • Em pacientes acamados, solicite que fique em decúbito dorsal horizontal com a cabeça levemente elevada e os braços posicionados ao longo do corpo. 
  • Examine as veias do paciente para determinar o melhor local para punção.( Observe a pele à procura da cor azul característica das veias, ou palpe a veia até sentir um retorno firme). 
  • Coloque o garrote distante aproximadamente 5 cm da área escolhida. Ao impedir o retorno venoso ao coração, ao mesmo tempo em que se mantém o fluxo arterial, o torniquete gera uma dilatação venosa facilitando a punção. Se a perfusão arterial permanecer adequada, ainda será possível palpar o pulso radial, caso somente essa técnica com o torniquete não seja eficaz peça para o paciente abrir e fechar a mão provocando maior irrigação conseqüentemente maior retorno venoso, após 5 repetições desse movimento peça para o mesmo fechar a mão durante a inserção da agulha ou dispositivo.
  • Realize a anti-sepsia do local da punção utilizando gaze com solução alcoólica. 
  • Imobilize a veia, pressionando com o polegar logo abaixo do local da punção e esticando a pele e posicione o dispositivo voltado o bisel para cima, com a haste paralela ao caminho da veia, mantendo um ângulo de 30º em relação ao braço.
  • Insira a agulha ou dispositivo na veia (ao se utilizar uma seringa o sangue deve aparecer no anel de fixação da agulha).
  • Em caso de coleta deve-se se atentar que quanto maior a pressão do embolo da seringa maior o risco de colabamento da veia puncionada.
  • Em uso de dispositivo após o refluxo de sangue retire a agulha guia e conecte a o dispositivo (Polihart2, Polifix, dânula, torneirinha...) e salinize o sistema conferindo o refluxo de sangue. 
  • Remova o garrote, e realize a fixação do dispositivo, dando preferência a fitas hipoalérgicas e anote o procedimento em folha de enfermagem, ressaltando a data do procedimento. 
Complicações

O aparecimento de hematomas no local da punção ou inserção da agulha representa a complicação mais comum da punção venosa.
Infecções de membro (por diminuição da sensibilidade não alertando a perda de acesso) podem resultar de técnicas inadequadas.
Deve-se atentar a restrições impostas por patologias, portanto e importante avaliar o histórico do paciente antes de qualquer procedimento, insuficiências venosas, trombose venosa periférica, isquemia, amputação, lesões de pele, lesões diabéticas, plegia.
Atentar-se a qualquer queixa do paciente quanto a local da punção, investigando e sanando riscos ao paciente, deve-se atentar para sinais flogísticos.





quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Sistema ABO e Rh


Ola Enfermeiras/os e estudantes de enfermagem. Posto aqui um vídeos com uma aula de biologia que fala sobre o grupo sanguíneo Sistema ABO e Rh. É de importante valia o conhecimento desse sistema e essencial para quem gosta e pretende trabalhar ou já trabalha com imunohematologia. 





quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Afinal o que são células-tronco?

Células-tronco são células primitivas, também conhecidas como células estaminais são indiferenciadas (não possuem uma função determinada), se caracterizam pela capacidade de se transformar em diversos tipos de tecidos que formam o corpo humano. Ou seja, são células que têm a capacidade de se transformar em outros tipos de células, incluindo as do cérebro, coração, ossos, músculos e pele.
Tipos de célula-tronco: 
1. Totipotentes - podem produzir todas as células embrionárias e extra embrionárias; 
2. Pluripotentes - podem produzir todos os tipos celulares do embrião; 
3. Multipotentes - podem produzir células de várias linhagens; 
4.Oligopotentes - podem produzir células dentro de uma única linhagem 
5.Unipotentes - produzem somente um único tipo celular maduro. 

Os cientistas trabalham com dois tipos de células-tronco as Embrionarias (pluripontentes) e adulta (multipotentes), cujas funções são: 

Células-Tronco embrionárias: são extraídas ainda na fase embrionária. Apresentam uma grande capacidade de se transformar em qualquer outro tipo de célula. Embora apresentem esta capacidade, as pesquisas médicas com estes tipos de células ainda encontram-se em fase de testes.

Células-Tronco adultas: a célula-tronco adulta é uma célula indiferenciada encontrada em um tecido diferenciado, que pode renovar-se e (com certa limitação) diferenciar-se para produzir o tipo de célula especializada do tecido do qual se origina. 

Células tronco de tecido embrionário
Células tronco de tecidos maduros

Utilização de células-tronco 
As células-tronco oferecem a possibilidade de uma fonte de reposição de células e tecidos para tratar um grande número de doenças incluindo o Mal de Parkinson, Alzheimer, traumatismo da medula espinhal, infarto, queimaduras, doenças do coração, diabetes, osteo-artrite e artrite reumatoide. 

No Brasil, os tratamentos com células-tronco são feitos apenas em grandes centros de pesquisa, como os grandes hospitais e somente para pacientes que assinam um termo de consentimento e concordam em participar desses estudos clínicos. 

Recentemente, o Ministério da Saúde aprovou um orçamento de R$ 13 milhões em três anos para a pesquisa das células-tronco da qual participam hospitais como o Instituto do Coração – SP e Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras – RJ. Serão estudadas as cardiopatias chagásicas, o infarto agudo do miocárdio, a cardiomiopatia dilatada e a doença isquêmica crônica do coração.
Além dessa pesquisa, o Brasil está investindo em terapia com células-tronco para doenças como a distrofia muscular, esclerose múltipla, câncer, traumatismo de medula espinhal, diabetes etc. 


Questões éticas e religiosas

As pesquisas genéticas e os tratamentos com células-tronco embrionárias recebem fortes críticas de diversos setores da sociedade, em especial dos religiosos. Por considerarem os embriões como sendo uma vida em formação, religiosos conservadores afirmam que manipular ou sacrificar embriões de seres humanos constitui um assassinato. Em países mais conservadores, as pesquisas estão paradas ou limitadas à utilização das células adultas.
A questão que se coloca nos debates é justamente neste sentido: Devemos evoluir a medicina e buscar a cura de doenças a qualquer preço?

Legislação

Brasil: A Lei de Biossegurança – lei nº 11105/05 Permite as pesquisas com células tronco embrionárias, com algumas restrições. Apenas embriões inviáveis ( não utilizados na fertilização in vitro). Embriões congelados há mais de 3 anos. A lei também proíbe a comercialização de material produzido a partir de células tronco.

Legislação em outros países

EUA: É proibida a aplicação de verbas do GOVERNO FEDERAL a qualquer pesquisa que envolva embriões humanos, a não ser para aquelas feitas com células embrionárias obtidas antes de 2001, quando a lei foi aprovada.

Itália: Proíbe qualquer tipo de pesquisa com células-tronco embrionárias humanas, bem como a sua importação.

Reino Unido: Bem liberal.Permite até mesmo a clonagem terapêutica – os cientistas criam embriões por meio da clonagem para sua posterior destruição.

Teste seus conhecimentos com um teste online sobre o assunto aqui.


Fonte:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/celulas-tronco/celulas-tronco.php
http://www.blogintellectus.com.br/biologia/index.php/2010/03/mas-o-que-e-mesmo-uma-celula-tronco-hein/
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/celulas-tronco/celulas-tronco.php
http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/celulas-tronco.htm

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

QUEBRANDO O SILÊNCIO CONTRA A PEDOFILIA


O site http://censura.com.br/ tem a missão é de conscientizar os usuários da Internet, os políticos, as famílias e da sociedade sobre a situação preocupante, imposta pela pedofilia através da Internet e seus riscos.

Comportamentos que podem indicar abuso sexual

Humor e sono: Apresentar alterações no humor e pesadelos
Urinar na cama: Voltar a urinar na cama
Agressividade: Apresentar comportamento agressivo
Apetite: Resistência em se alimentar
Medo: Resistência em ficar na presença de muitas pessoas e medo
Escola: Baixo índice de aproveitamento escolar
Higiene: Ausência ou excesso de hábitos de higiene com relação ao banho
Fala: Comportamento ou fala muito sexualizado para a idade

DENUNCIE PELO DISQUE 100

O que faço se deparar com cenas, sites, imagens, bloggs, spams ou chats de conteúdo criminoso?
Sempre que, involuntariamente, você tiver acesso aos tipos criminosos como: imagens ou textos de pornografia infantil ou pedofilia, anote tantos dados quantos forem possíveis acerca do fato, como: endereço eletrônico, e-mails, números de IP, o que for possível. Encaminhe estes dados diretamente para a Polícia Federal no site: http://nightangel.dpf.gov.br – e saiba que você fez a sua parte!

Para ter mais informações sobre como combater a pedofilia entre no site da Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internetno: http://censura.com.br/

Outros sites para denúncia são:

Centro de Defesa da Criança e do Adolescente www.cedeca.org.br

Ministério da Justiça: Aceita denúncia pelo e-mail crime.internet@dpf.gov.br ou em "fale conosco" no site www.mj.gov.br

Rede Nacional de Direitos Humanos: http://portal.mj.gov.br/sedh/rndh/c&a.html

Agência de Notícias dos Direitos da Infância: http://www.andi.org.br/

Kids denúncia: http://www.portalkids.org.br/ 



"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."Albert Einstein

sábado, 13 de outubro de 2012

Seja o amigo secreto de alguém por toda a vida, doe sangue!!!

Por que doar?

Ninguém está livre de precisar de uma transfusão de sangue. Ninguém está livre de sofrer um acidente, de passar por uma cirurgia ou por um procedimento médico em que a transfusão seja absolutamente indispensável. A ciência avançou muito e fez várias descobertas. Mas ainda não foi encontrado um substituto para o sangue humano. Por isso, sempre que precisa de uma transfusão de sangue, a pessoa só pode contar com a solidariedade de outras pessoas. Doar sangue é simples, rápido e seguro. Mas, para quem o recebe, esse gesto não é nada simples: vale a vida. Seja doador voluntário. Faz bem também para você. Porque a satisfação de salvar vidas é a maior recompensa. 

Requisitos básicos
  • Estar em boas condições de saúde.
  • Ter entre 16 e 67 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, clique para ver documentos necessários e formulário de autorização).
  • Pesar no mínimo 50 kg.
  • Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).
  • Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).
  • Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de 
    Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).

    Você sabia que: 
  • Quatro é o número de vidas que podem ser salvas com cada doação de sangue. A doação de sangue não engrossa nem afina o sangue. Mulheres podem doar sangue mesmo no período menstrual.
  • A doação de sangue não oferece ao doador nenhum risco de contrair doenças infecciosas. Portanto, você não corre risco de contrair AIDS ou Hepatite com a doação de sangue.
  • O sangue doado é testado para seis doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatite B, Hepatite C, HIV, HTLV, Sífilis e doença de Chagas.
  • Plasma é a parte líquida do sangue e corresponde a cerca de 55% do seu volume. Os outros 45% do volume do sangue são representados pelas células: glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos.
  • Glóbulos vermelhos ou hemácias são células que têm a função de transportar oxigênio dos pulmões para os tecidos e gás carbônico dos tecidos para os pulmões. São essas células que dão a cor vermelha ao sangue. 
  • Plaquetas são pequenos fragmentos celulares cuja função é ajudar na coagulação do sangue, evitando sangramento em excesso. Glóbulos brancos ou leucócitos são células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções. Todas as células do sangue são produzidas na medula dos ossos.
  • Uma unidade de sangue total doado pode ser fracionada em concentrado de hemácias, plasma, concentrado de plaquetas e crioprecipitado. A validade de um concentrado de hemácias varia de 35 a 42 dias. A validade de um concentrado de plaquetas é de apenas 5 dias. A validade de uma unidade de plasma varia de 1 a 5 anos.
  • Aférese é um tipo especial de doação que permite a coleta de apenas um componente do sangue. Pela técnica de aférese é possível doar separadamente plasma, plaquetas, leucócitos ou hemácias.
  • Para o homem, após uma doação de 450 ml de sangue o plasma é reposto em 48 a 72 horas, os glóbulos vermelhos em aproximadamente 4 semanas e o estoque de ferro em aproximadamente 8 semanas. E para a mulher, após uma doação de 450 ml de sangue: o plasma é reposto em 48 a 72 horas, os glóbulos vermelhos em aproximadamente 4 semanas e o estoque de ferro em aproximadamente 12 semanas.
Sangue Tipo:Doa para:Recebe de:
AA  e  ABA  e  O
BB  e  ABB  e O
ABABA, B, AB e O
OA, B, AB e OO
Rh PositivoRh Positivo
Rh Positivo Rh Negativo
Rh Negativo
Rh Positivo
Rh Negativo
Rh Negativo




Conheça as etapas da doação de sangue e os cuidados pós-doação. E para quem gosta de imunohemato pode conferir uma aula sobre o sistema ABO e Rh clicando aqui.






terça-feira, 9 de outubro de 2012

Como prevenir um AVC e controlar os fatores de risco


Como previnir um AVC e controlar os fatores de risco

Conhecido popularmente como “derrame”, o AVC (Acidente Vascular Cerebral), é uma das principais causas da incapacitação funcional e morte no Brasil. Grande parte dos sobreviventes de AVC permanece com sequelas físicas e mentais. Os sintomas são repentinos e variam de acordo com a localização, o tamanho e o tipo de AVC (lembrando que existem basicamente 2 tipos: isquêmico e hemorrágico).

De acordo com o neurologista Leandro Teles (CRM 124.984), o acidente vascular cerebral acontece quando o fluxo de sangue para uma parte do cérebro é interrompido.

“Os neurônios necessitam constantemente de oxigênio e glicose, a privação dessas substâncias interrompe imediatamente a função neurológica. Se essa carência durar muito tempo, as células morrem e o dano é irreversível”, explica o neurologista.

Cerca de 80% dos acidentes são isquêmicos e 20% hemorrágicos.

AVC Isquêmico: acontece quando um vaso sanguíneo que fornece sangue a uma região cerebral é bloqueado e o fluxo interrompido. Ocorre parada abrupta de alguma função cerebral, por exemplo: paralisia de um lado do corpo, dificuldade de fala, alteração da sensibilidade, disfunção da visão, tontura, etc… .

A obstrução da artéria pode ocorrer por um trombo (coágulo) local; por embolia (coágulo que veio de outro lugar, por exemplo: do coração) ou mesmo por falta de fluxo (parada cardíaca, pressão muito baixa, etc…).

AVC Hemorrágico: ocorre por ruptura de uma artéria no interior do cérebro. O sangue extravasa, comprimindo determinada área do cérebro e dificultando também a nutrição da região. Semelhante ao isquêmico ocorre perda súbita de alguma função cerebral. Pode vir acompanhado de uma forte dor de cabeça, náuseas e vômito. A causa mais comum é a hipertensão crônica e a presença de malformações vasculares como os aneurismas.

Quais são os fatores riscos?
Os fatores que podem levar ao AVC são divididos em modificáveis e não modificáveis.

Não Modificáveis: idade (quanto mais velho maior o risco); sexo (os homens tem um risco maior, sendo que esse risco se iguala ao das mulheres após a menopausa) e história familiar.

Modificáveis: Pressão alta, diabetes, doenças cardíacas (insuficiência ou arritmia), colesterol alto e tabagismo. Outros que também aumentam um pouco o risco de AVC: uso de anticoncepcional, obesidade, algumas enxaquecas, sedentarismo, etc…

Existe, tratamento?
O tratamento agudo do AVC depende do reconhecimento imediato do sintoma. O paciente deve chegar rapidamente ao Pronto Socorro.

“O ideal é que o paciente chegue em até 3 horas do início dos sintomas, seja prontamente atendido, examinado e se submeta rapidamente a uma Tomografia ou uma Ressonância Magnética afim de determinar o tipo, extensão e gravidade da lesão. Em casos selecionados é possível tentar a desobstrução da artéria com medicamentos dados na veia”, alerta o neurologista Leandro Teles.

É preciso ter atenção especial para a pressão arterial (não deve ficar alta demais e também não pode ficar muito baixa). O paciente deve ser internado e se submeter a exames que elucidem a causa do derrame. Após essa fase inicial é fundamental o seguimento médico e a reabilitação geralmente com a participação de fisioterapeuta.

Conheça algumas dicas que podem ajudar a evitar o AVC:

- Investigue e controle a pressão arterial, diabetes, os distúrbios do colesterol e triglicérides.
- Controle seu peso mantendo seu IMC entre 20 e 25 (IMC = peso/altura²)
- Verifique com um cardiologista a saúde de seu coração, aorta e carótidas (artérias que levam o sangue ao cérebro).
- Fique longe do cigarro (mesmo o tabagismo passivo) e álcool.
- Pratique atividades físicas regularmente
- Alimente-se de forma balanceada
- Em casos selecionados é recomendado uso de medicamentos para circulação sanguínea.


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Tipos de Isolamento

O isolamento é um conjunto de medidas técnicas para formar uma barreira asséptica, com o intuito de impedir a disseminação de agentes infecciosos de um paciente para o outro, aos funcionários, visitantes, ao meio ambiente. 


OBJETIVOS 
  • Reduzir a contaminação por meio da desinfecção concorrente e limpeza terminal; 
  • Proteger a equipe de saúde da unidade de tratamento, através de medidas assépticas; 
  • Impedir a disseminação de agente infeccioso de um paciente para outro, aos funcionários, aos visitantes e ao meio ambiente. 

TIPOS DE ISOLAMENTO 
  • Isolamento respiratório: destina-se a prevenir a transmissão de micro-organismos que se difundem através do ar contaminado, do contato direto por secreções eliminadas pelas vias aéreas superiores.
    Ex: Sarampo, rubéola e tuberculose.

    Necessário: Quarto privativo, avental, mascara, luvas, gorro, pro-pé. 
  • Isolamento reverso ou protetor: destina-se a paciente cuja resistência à infecção esteja seriamente comprometida. 
    Ex: leucemia, queimados, pós-cirurgia cardíaca, transplantados AIDS.

    Necessário: Quarto privativo, avental, mascara, luvas, gorro, pro-pé. 
  • Precauções entéricas: destina-se a prevenir a transmissão de doenças por contato direto ou indireto com fezes infectadas e objetos ou artigos contaminados.
    Ex: leptospirose, febre tifoide

    Necessário: Quarto privativo, avental, luvas. 
  • Precauções com pele e feridas: destina-se a prevenir infecções cruzadas nos pacientes e no pessoal pelo contato direto com feridas ou objetos contaminados.
    Ex: Escabiose, pseudômonas, gangrena.
    Necessário: Quarto privativo, avental, mascara, luvas. 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

RECOMENDAÇÕES PARA O USO DE ANTISSÉPTICOS


SOLUÇÃO DEGERMANTE (CLOREXIDINA 2% OU PVPI 10%)
  • Preparo das mãos do profissional de saúde, antes da realização de procedimentos invasivos, p.ex., cirurgias, instalação de cateteres vasculares e urinários. 
  • Degermação das mãos do profissional de saúde após cuidado do paciente colonizado ou infectado por patógenos multiresistentes, ex. Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa resistentes a imipenen, cefalosporinas e quinolonas, Staphylococus aureus sensível somente a vancomicina. 
  • Degermação da pele do paciente, antes de procedimentos invasivos (p.ex, cirurgia, cateter venoso central). Após a degermação realizar anti-sepsia com solução alcoólica. 
Observações:
  • Não usar para curativos. 
  • Não usar em mucosas. 
SOLUÇÃO ALCOÓLICA (CLOREXIDINA 0,5% OU PVPI 10%)
  • Preparo pré-operatório da pele do paciente após degermação. 
  • Preparo da pele do paciente para realização de procedimentos invasivos percutâneos, ex. biópsias, instalação de cateteres vasculares, diálise, etc. 
  • Preparo da pele do paciente antes da coleta de material biológico para a realização de exames microbiológicos. 
  •  Realização de curativo de local de inserção de cateteres vasculares. 
Observações:
  • Não usar em mucosas. 
  • Não usar para a degermação/antissepsia das mãos do profissional de saúde. 
  • Não usar para curativos de ferida cirúrgica, úlceras por decúbito e outras lesões na pele, etc. 
SOLUÇÃO DE CLOREXIDINA TÓPICA OU AQUOSA 2%
  • Preparo de mucosas para realização de procedimentos cirúrgicos. 
  • Preparo de região genital antes da instalação de cateter urinário. 
  • Em procedimentos odontológicos. 
Observações:
  • Não usar para preparo de pele do paciente cirúrgico. 
  • Não usar para degermação/anti-sepsia das mãos de profissionais de saúde. 
  • Não usar para curativo da ferida cirúrgica ou de lesões de pele e mucosa. 
CONSIDERAÇÕES GERAIS: 
  • Em recém-nascidos, utilizar solução de clorexidina para procedimentos invasivos, incluindo cirurgia. 
  • Em cirurgias oftalmológicas o PVPI tópico pode ser utilizado. 
  • Em cirurgias plásticas de face e ginecológicas recomenda-se o uso de clorexidina tópica
RECOMENDAÇÕES PARA O USO DE ANTISSÉPTICOS
Procedimento
Anti-séptico de escolha
Alternativa
Higienização das mãos
Procedimentos invasivos
Clorexidina degermante 2%
PVPI degermante 10%
Cuidados com pacientes em isolamento
Clorexidina degermante 2%
Álcool gel a 70%
Cuidados com pacientes em geral
Não recomendado
Água e sabão ou Álcool gel a 70%
Cateter venoso central e periférico
Inserção e Curativo
Clorexidina alcoólica 0,5%
PVPI alcoólico 10%
Manipulação
Álcool etílico a 70%
Clorexidina alcoólica 0,5%
Cateter vesical
Inserção
Clorexidina degermante 2%
PVPI tópico 10%
Manipulação
Não indicado uso de anti-séptico
Não indicado uso de anti-séptico
Cirurgia
Banho pré-operatório
Clorexidina degermante 2%
Água e sabão
Escovação cirúrgica das mãos
Clorexidina degermante 2%
PVPI degermante 10%
Degermação da pele do paciente
Clorexidina degermante 2%
PVPI degermante 10%
Anti-sepsia da pele do paciente
Clorexidina alcoólica 0,5%
PVPI alcoólico 10%
Curativo de ferida cirúrgica
Não indicado uso de anti-séptico
Não indicado uso de anti-séptico


Fonte: www.medicinanet.com.br